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Numa conversa a dois, a segurança nas palavras é um factor decisivo. Além da segurança, é necessário haver um cuidado redobrado na periferia do contexto! Quando há empolgação na conversa, esse cuidado é deixado de lado, esquecido! Começa a grande asneira, o "assunto proibido", aquele que só traz problemas, humilhação e mal-entendidos!
Se um dos intervenientes estiver a passar por aquelas experiências (fora de idade) que o outro já enfrentou, por exemplo o engano que terceiros nos incutem quando têm segundas intenções (que não os nossos olhos verdes), a conversa entra numa redundância de pensamentos surrealistas e tendenciosos, prejudiciais a uma boa amizade.
NOTA:
A preocupação maior, com conhecimento de causa, é ver outros de quem gostamos a cair como nós caimos! Ter várias pessoas que nos enviam mensagens bonitas, mostram desejo, fazem favores sem lhes pedirmos, fazem nos sentir bem por poucos momentos, o problema é que esses poucos momentos todos somados, continuam a ser poucos..... Fácilmente esquecidos ou transformados numa comida cheirosa mas sem sabor!
RETOMANDO:
Ao tocarem no nosso prato, estas conversas tornam-se desagradáveis e inconvenientes. Atingem limites de mau gosto e por muito que se tente limar as arestas, elas apenas ficam mais aguçadas! Qualquer coisa que se diga assemelha-se a uma dentada de cão! Fica mais uma ferida que não sara. Uma palavra mal dita é como uma bala disparada para o próprio pé.
Por outro lado, quando estas conversas são rotina, ganha-se alguma imunidade aos socos cerebrais. Cada um deles fica guardado numa pequena bolsa preta na parte anterior do craneo que rebentará com o soco mais insignificante! Ou então, vive-se com duas almas e um corpo, em que uma delas é usada para conversar, agir e estar de forma a esquecer no minuto seguinte o que se disse ou fez no anterior. A outra utiliza-se para a vida profissional, social e outras hipocrisias que não impliquem emoções......
Chega de choro, vamos lá a aplicar a alma correcta para evitar conflictos existênciais que nos orientam para as doenças modernas da opressão de racionalidade que chamo de "depressão fingida e auto-provocada", que só serve para os dias crescerem vazios....
É fodid* engolir sapos...............................